Chegou a altura de alguém se pronunciar em relação aos cartazes da Juventude Socialista referentes à questão da homossexualidade. Os ditos cartazes apresentam duas raparigas ou dois rapazes dizendo ‘Somos iguais a ti – Direitos iguais para todos’.
Nunca tendo tido uma orientação homossexual no passado, não a tendo agora, e não pretendendo vir a tê-la no futuro, ao olhar para esses cartazes não nos reconhecemos na afirmação de que somos todos iguais. Efectivamente, não somos todos iguais.
Tendo consciência de que há muitos outros aspectos de efectiva igualdade entre as pessoas, o facto dos cartazes da Juventude Socialista destacarem aquele em que somos, precisamente, diferentes, leva-nos a expressar o nosso protesto. A verdade é que somos diferentes. Por isso mesmo, é compreensível que os homossexuais procurem a sua liberdade expressando a sua diferença. No entanto, terá de ser expressada enquanto diferença e nunca como uma igualdade. Por isso dizemos: ‘Todos diferentes de ti’. Que procurem os seus direitos dentro dessa diferença! Por serem diferentes, não faz sentido algum que lutem por direitos iguais aos que são diferentes deles. Logo, que os homossexuais expressem a sua liberdade de ser diferentes, dando sempre aos outros a liberdade de se distinguirem deles. Do mesmo modo, não faria sentido uns cartazes em prol da orientação heterossexual dizendo que somos todos iguais. Não somos e como tal, é preciso que essa diferença se faça ver nos hábitos, nos costumes e na vida quotidiana!
Esta crítica aos actos e hábitos homossexuais corre o risco de ser interpretada como um acto de discriminação – como, aliás, toda e qualquer posição contra-corrente tem sido acusada de o ser. No entanto, não o é. É sim a livre expressão de uma opinião sobre o assunto. Por outro lado, se concordamos que toda e qualquer pessoa merece ser respeitada na sua diferença, não devendo nunca ser discriminada de um modo menos próprio, isso não deve nunca servir como argumento para se dizer que a homossexualidade é correcta. Não é.
Para aqueles que pretendam ler algo sobre o assunto, aqui fica alguma bibliografia:
· Anatrella, Tony, «Homossexualidade e Homofobia», in Lexicon de termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas, Pontifício Conselho para a Família, Roma, 2004.
· Burggraf, Jutta, Acerca da homossexualidade, Palavra, Madrid, 2000.
· Irala, Jokin de, Comprendiendo la Homossexualidad, EUNSA, Pamplona, 2006.
· Polaino-Lorente, A., «Matrimónio de Homossexuais», in Lexicon de termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas, Pontifício Conselho para a Família, Roma, 2004.
· Schlatter, J., «Psicopatología da Sexualidade», in Medicina Pastoral (ed. Miguel A. Monge), EUNSA, Pamplona, 2002.
· Scola, Ângelo, «Identidade e Diferença Sexual», in Lexicon de termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas, Pontifício Conselho para a Família, Roma, 2004.
· Sgreccia, Elio, «Manual de Bioética, Fundamentos e ética biomédica», São Paulo, Loyola, 1996.
· Van den Aardweg, Gerard, Homossexualidade e Esperança, DIEL, Lisboa, 2002 (tit. original: Geaardheid of scheefgroei: een psychologische kijk op homofilie, Tabor, Brugge, 1984.
Nunca tendo tido uma orientação homossexual no passado, não a tendo agora, e não pretendendo vir a tê-la no futuro, ao olhar para esses cartazes não nos reconhecemos na afirmação de que somos todos iguais. Efectivamente, não somos todos iguais.
Tendo consciência de que há muitos outros aspectos de efectiva igualdade entre as pessoas, o facto dos cartazes da Juventude Socialista destacarem aquele em que somos, precisamente, diferentes, leva-nos a expressar o nosso protesto. A verdade é que somos diferentes. Por isso mesmo, é compreensível que os homossexuais procurem a sua liberdade expressando a sua diferença. No entanto, terá de ser expressada enquanto diferença e nunca como uma igualdade. Por isso dizemos: ‘Todos diferentes de ti’. Que procurem os seus direitos dentro dessa diferença! Por serem diferentes, não faz sentido algum que lutem por direitos iguais aos que são diferentes deles. Logo, que os homossexuais expressem a sua liberdade de ser diferentes, dando sempre aos outros a liberdade de se distinguirem deles. Do mesmo modo, não faria sentido uns cartazes em prol da orientação heterossexual dizendo que somos todos iguais. Não somos e como tal, é preciso que essa diferença se faça ver nos hábitos, nos costumes e na vida quotidiana!
Esta crítica aos actos e hábitos homossexuais corre o risco de ser interpretada como um acto de discriminação – como, aliás, toda e qualquer posição contra-corrente tem sido acusada de o ser. No entanto, não o é. É sim a livre expressão de uma opinião sobre o assunto. Por outro lado, se concordamos que toda e qualquer pessoa merece ser respeitada na sua diferença, não devendo nunca ser discriminada de um modo menos próprio, isso não deve nunca servir como argumento para se dizer que a homossexualidade é correcta. Não é.
Para aqueles que pretendam ler algo sobre o assunto, aqui fica alguma bibliografia:
· Anatrella, Tony, «Homossexualidade e Homofobia», in Lexicon de termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas, Pontifício Conselho para a Família, Roma, 2004.
· Burggraf, Jutta, Acerca da homossexualidade, Palavra, Madrid, 2000.
· Irala, Jokin de, Comprendiendo la Homossexualidad, EUNSA, Pamplona, 2006.
· Polaino-Lorente, A., «Matrimónio de Homossexuais», in Lexicon de termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas, Pontifício Conselho para a Família, Roma, 2004.
· Schlatter, J., «Psicopatología da Sexualidade», in Medicina Pastoral (ed. Miguel A. Monge), EUNSA, Pamplona, 2002.
· Scola, Ângelo, «Identidade e Diferença Sexual», in Lexicon de termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas, Pontifício Conselho para a Família, Roma, 2004.
· Sgreccia, Elio, «Manual de Bioética, Fundamentos e ética biomédica», São Paulo, Loyola, 1996.
· Van den Aardweg, Gerard, Homossexualidade e Esperança, DIEL, Lisboa, 2002 (tit. original: Geaardheid of scheefgroei: een psychologische kijk op homofilie, Tabor, Brugge, 1984.